sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CHAMADOS PARA UMA MISSÃO!

A história de Jonas é uma das mais conhecidas da bíblia, ela era filho de Amitai ( Jonas 1.1). É mencionado em II Reis 14.25 como um profeta de Israel, o Reino do Norte, durante o reinado de Jeroboão II (793—753 a. C.). Jonas recebeu de Deus uma missão na qual ele deveria profetizar à cidade de Nínive, capital da Assíria cujo povo era conhecido por suas crueldades e abominações. 

Missão é a razão principal da existência de um ser ou instituição ... e tudo o que se faz neste ser ou na instituição deve ser feito em função da missão. É um encargo, incumbência ou desempenho de um dever. A primeira coisa que precisamos entender é que Deus não colocou nenhum de nós nessa terra sem um fim. Ele nos deu desígnios, nos dotou de uma missão, a fim de que viéssemos adorá-lo e pregar a sua Palavra. O próprio Jesus nos vocacionou através do mandamento do “IDE”, e a verdade é que apesar de sermos livres isso não nos isenta das responsabilidades e dos deveres inerentes ao reino. Em Marcos 16.15 encontramos o verbo no imperativo, indicando que a evangelização dos perdidos não é uma questão de escolha, mas uma obrigação pessoal de cada crente. Portanto, negligenciar a missão significa não se importar com a vontade de Deus.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15

“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.”  1 Coríntios 9:16-17

Uma comunidade que não evangeliza é uma igreja egocêntrica e egoísta. Infelizmente, vivemos dias em que as pessoas se preocupam com a administração do templo, com os dízimos, nos preocupamos com os louvores, com as atividades internas, etc. E tudo isso é importante, mas a realidade é que tais coisas são acessórias, o principal é pregar o evangelho. Nós não fomos eleitos para vivermos inertes em nossas escolhas pessoais, Cristo não morreu para que viéssemos em um culto semanal de domingo e nos esquecêssemos do próximo. Ele irá requerer as oportunidades perdidas, as palavras não ditas e as omissões covardes.

Deus não precisa de nós, mas Ele conta conosco. Que não venhamos decepcionar a pessoa que mais nos ama, e esta Pessoa é o Senhor Jesus. 

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1:8 

Ainda que você não possa ir a Samaria e aos confins da terra, Jerusalém e Judeia, seu bairro, sua rua e as pessoas do seu ciclo de relacionamento é de sua responsabilidade.

Deus não elege os capacitados, Ele capacita os escolhidos, e é por isso que todos nós somos missionários no sentido amplo ou lato sensu. O Criador nos deu uma mente sã, nos deu uma boca, mãos, pernas, dons, talentos, recursos e oportunidades, então, precisamos nos utilizar disso tudo para glória Dele!

É triste perceber que Jonas priorizou sua própria vontade, ele tentou fugir de Deus e acabou parando dentro do ventre de um peixe onde ficou por 3 dias.

Observe que segundo a narrativa bíblica ele desceu até a cidade portuária de Jope, para dali fugir para Társis. Tal cidade ficava ao sudeste da atual Espanha, a uma distância de aproximadamente 3.000 km de Israel. Era, portanto, um dos lugares mais remotos em relação à terra santa, em direção oposta a Nínive

A que distância nos encontramos do chamado de Deus? Estamos perto? Estamos longe? Será que estamos fugindo de nossas responsabilidades? Ou estamos de fato no centro da vontade do Pai? Existe muito crente fugindo do seu ministério e negando a sua vocação! 

Jonas era um típico crente julgador, criticava e julgava os ninivitas mas não conseguia enxergar a maldade de Israel. Para Jonas Nínive não merecia, não era digna da salvação. Jonas se esqueceu que salvação não é questão de merecimento ou origem. Salvação é graça.

A desobediência do profeta atraiu inúmeras tempestades. Assim é a vida da pessoa que não atenta para bíblia, é uma vida de constantes tempestades e adversidades. Prosseguindo na análise, verificamos que Jonas foi jogado ao mar e no ventre do peixe Ele se arrepende:

“E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim. E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia. Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação. Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca.” Jonas 2:1-10


Após um clamor sincero Deus muda a história do profeta. Que possamos lembrar que Cristo é especialista em transformar nossa história, Ele nos enche de paz, alegria, felicidade e esperança.

Algo que me chama a atenção nessa passagem é que Deus tem sempre uma nova oportunidade para nos dar. Ele é o Deus das Oportunidades. E a grande verdade é que em meio às tempestades da vida Jeová nos dá a oportunidade de nos superarmos e obtermos a vitória. Jonas aproveitou sua segunda chance e diz a bíblia que toda a cidade, do rei aos animais jejuaram a Deus. O milagre foi tão grande que o próprio Cristo se compara a Jonas em Mateus 12. 39 ao 41:

“Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas; Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é maior do que Jonas.”

Interessante também que a história de Jonas não termina, não tem fim. Infelizmente o profeta queria ser intransigente, o capítulo 4 nos afirma que Jonas sai de Nínive e espera que o Senhor a destrua. O profeta constrói um abrigo numa colina, com vista para a cidade, onde ele aguardava o dia indicado para o julgamento. Deus, entretanto, usa este tempo de espera para ensinar algo precioso a todos nós. Ele gera um pé-de-abóbora para crescer durante a noite, a fim de dar sombra ao profeta. Jonas se alegra… Mas, à noite o Criador traz um verme o qual come a planta e ela morre. Vem depois um vento bem quente e intensifica a sede do profeta. Jonas, então, expressa seu descontentamento com a situação, o pé-de-abóbora que morreu.

O Senhor responde e mostra a incoerência do profeta, evidenciando que Jonas se preocupava mais com um vegetal do que com o destino de seres humanos. A reação de Jonas remete ao materialismo, onde coisas tem mais valor que pessoas. Onde o TER é mais importante que o SER, onde a comodidade e conforto são prioridade e tudo o mais é visto como resto.

Assim, o livro do profeta menor termina com uma pergunta divina:

“E disse o Senhor: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” Jonas 4:10-11

A resposta não foi registrada, o livro não tem um fim, porque essa história não é apenas a história de Jonas. Essa é a minha história, essa é a nossa missão. Só nós podemos dar a resposta a Deus e dizer como nossas histórias irão terminar. 

Decida terminar sua história ao lado de Deus, amando sua missão. Não a termine no ventre de um peixe ou em um deserto, honre seu chamado e finde seus dias nos braços do Pai ...

                                                                                                             
                                                                                                  
                                                                                                           
                                                                                                                   Eduardo Galdino de Souza

terça-feira, 12 de agosto de 2014

BATALHA ESPIRITUAL

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7

A Batalha espiritual consiste no constante conflito que envolve as forças divinas, as malignas e o ser humano. Thomas Carlyle certa vez disse “O homem nasceu para lutar e a sua vida é uma eterna batalha.”

Partindo desta lógica todos nós, dia após dia enfrentamos inúmeras guerras sejam estas no campo físico ou na esfera espiritual. Caso Deus, por exemplo, abrisse nossos olhos nesse exato momento para que pudéssemos contemplar o mundo espiritual, com toda certeza veríamos demônios com setas inflamadas tentando nos destruir e nos influenciar para que venhamos nos desviar da vontade de Deus. Ao mesmo tempo poderíamos enxergar os anjos de luz do Senhor se colocando na frente dos dardos malignos a fim de nos proteger de toda ação satânica.

A própria bíblia diz que quem é de Deus o maligno não lhe toca (I João 5.18), contudo o mesmo texto nos informa do perigo gerado pelo pecado. Nossas atitudes de desobediência abrem brechas em nossa armadura espiritual, nos tornando alvos fáceis para as flechas do inimigo.

Antes de tudo, nós como cristãos precisamos possuir uma consciência de guerra, a qual nos faz entender que a vida é feita de muitas batalhas e em cada uma destas nós precisamos ter a ousadia de um vencedor e a coragem de um guerreiro, não importando o que se apresente a nossa frente, pois maior que os obstáculos e do que o inimigo é o nosso Deus (I João 4.4), como diz o Salmos 46.9-11: “Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.”

No prisma da guerra espiritual, nós lutamos contra espíritos malignos e não contra homens. Essa luta, portanto, deve ser travada de modo que a autoridade e o poder de Cristo nos torne vencedores.

“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” Lucas 10:19

Quando criamos a consciência de que estamos em guerra, nós passamos a nos antecipar às lutas, nos preparando e nos moldando para os desafios. Assim, como nenhum soldado vai para batalha desarmado, nós precisamos estar preparados com os armamentos adequados para derrubar as tropas de hostes e principados infernais.

Infelizmente, tem pessoas que não se adequam a demanda do momento, são crentes que só acordam para guerra quando a batalha já está renhida e os exércitos inimigos já estão a postos. A preparação é um dos pilares do sucesso, logo, devemos nos antecipar aos problemas e prever de forma racional as estratégias que iremos usar para alcançar as respectivas vitórias, entendendo que a batalha é real, tão real quanto o ar que respiramos.

Não podemos ser crentes negligentes e passivos, os quais levam uma vida cristã de qualquer maneira, do jeito que acham melhor, são desatentos, inertes e brincam em meio a um tempo de guerra como se esquecessem que o inimigo está se armando violentamente para o combate.

É importante observarmos também que além das batalhas espirituais, todos nós vivemos durante nossos dias desafios que precisam ser vencidos. Lutamos no mercado de trabalho para obter um bom emprego, e precisamos nos preparar com estudo, dedicação e bons relacionamentos.  Lutamos diariamente contra o pecado e guerreamos com as coisas que tentam nos afastar de Deus. Alguns lutam, por exemplo, pela libertação de um ente querido, batalham para dar uma condição melhor as suas famílias.

Cada um de nós combate contra problemas e adversidades as quais visam nos impulsionar à derrota, mas em nome de Jesus creia que independente das circunstâncias e das dificuldades em todas as coisas nós somos mais que vencedores. (Romanos 8.37)

Quando se fala em batalha espiritual, nós precisamos entender que temos dois principais inimigos:

1)Carne – é a natureza humana que se inclina para o pecado. O próprio Jesus disse que a carne é fraca. Paulo declarou que ele combateu o bom combate, e dentro deste ele teve que mortificar sua própria carne todos os dias. Ele lutava contra sua natureza, contra seus desejos pecaminosos, contra seu eu individualista .

“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” Romanos 8:13

2)Diabo – significa maligno ou  Satanás adversário. O inimigo odeia tudo que se refere a Deus e ao homem, porque nós somos coroa da criação divina.

Fato é que nós não podemos supervalorizar o diabo, porque em Cristo somos maiores que ele. Mas também não podemos subestimá-lo, já que este é sagaz, ágil e forte. Quando o inimigo ainda se chamava Lúcifer, nos tempos de eternidade, não havia anjo como ele, este era de classe única “Querubim ungido”, o aferidor de medidas.

Ao se rebelar, o inimigo perdera sua beleza e glória, mas ele manteve sua força. É por isso que a bíblia o chama de deus deste século e o compara à venenosa serpente e ao temido dragão, afirmando, inclusive, que este com sua cauda arrastou 1/3 das estrelas do céu (Apocalipse 12.4), referindo-se aos anjos.
Assim, mesmo não sendo onipresente nem onisciente satanás consegue nos monitorar, andando ao nosso derredor, tendo em vista que ele dispõe de um reino bem estruturado, organizado em principados, hostes e tropas de anjos caídos (demônios).

Para vencer as batalhas espirituais nós precisamos nos revestir das armas certas descritas em Efésios 6. 10-17:

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;”

- Couraça da verdade e da justiça - protegem os órgãos vitais chamados coração e pulmões. Assim, a verdade de Deus é o que mantém nossos corações e sentimentos intactos, bem como nosso fôlego de vida espiritual.

- Calçados os pés na preparação do Evangelho - Significa um novo andar conforme os princípios do Evangelho.

- Escudo dá fé - durante as provocações e questionamentos, quando as dúvidas forem lançadas, a nossa fé nos manterá protegido na batalha. A fé é a nossa defesa contra os ataques de Satanás.

- Capacete da salvação - Significa que nossa Cabeça (raciocínio/mente/pensamentos) deve se guiar pela salvação de Deus. Assim, através da nossa consciência racional que gera uma crença podemos nos conectar a Jesus Cristo nosso eterno General.

- Espada do Espírito - É a palavra de Deus, está é nossa arma de ataque. Foi com ela que Jesus venceu Satanás no deserto, é através da palavra de Deus que os demônios caem por terra. Uma Igreja que valoriza outras coisas em um culto em detrimento da palavra é uma igreja vulnerável e ineficiente, assim como é ineficiente um soldado sem espada em uma guerra.

É interessante notarmos que as armas que satanás utiliza são dardos ou flechas. É por isso que Apocalipse 6.2 retrata a visão de um cavaleiro portanto um arco, o qual se refere ao Anticristo.

O Espírito Santo está dentro de nós e os anjos ao redor. Contudo Satanás está ao derredor. (I Pedro 5.8). Perceba que estar ao derredor significa que não se está tão perto a ponto de se poder usar uma espada. Contudo também não se está tão longe, o que ainda mantém o alcance da flecha.

O arco é utilizado para lutar de média distância, não há combate corpo a corpo, fere-se o inimigo de forma sorrateira. Um arco é ineficaz em combates diretos, porque o tempo de pegar a flecha, posicioná-la e encontrar a mira certa é tempo demais. Permitindo assim, que o outro combatente o qual possui uma espada o elimine. Portanto, o inimigo sempre vai evitar um combate direto, ele age de forma sagaz e sorrateira através de flechas que são lançadas de longe.

Ao analisarmos Apocalipse 19 verificamos que Jesus vem assentado em um cavalo branco, porém, de acordo com Apocalipse 1 a sua arma é uma espada aguda de 2 fios que sai de sua boca, reforçando a doutrina de que a espada é a palavra entre outras coisas porque ambas saem da boca. A espada é a arma utilizada para combates diretos, corpo a corpo. É um embate mais justo e digno.

E quem sabe você, caro leitor, esteja perguntando por que Deus não nos livra DAS lutas, mas NAS lutas?

Talvez porque Deus sabe que em regra nós damos mais valor aquilo que lutamos. Na verdade, as adversidades nos fazem crescer e forjam nosso caráter, nos aproximando mais de Deus pois assim reconhecemos nossa total dependência Dele.

“Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Salmos 119:71.

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Romanos 5:3-5

As batalhas que Deus nos permite passar não são para nossa destruição, mas para que a glória e a esperança Dele se manifeste em nossas vidas nos dando grande vitória!

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;” II Coríntios 4:17


Está chegando o dia em que travaremos nossa última guerra. Nós voltaremos a essa terra com Jesus e destruiremos o Anticristo e suas tropas na Batalha do Armagedom. Naquele dia o Messias estará assentado em seu cavalo branco, na sua coxa estará escrito Rei dos reis e Senhor dos senhores e nós os seus santos iremos vencer como Ele, reinando por toda eternidade para glória de Deus! 




Que possamos lutar até a morte se for preciso nesta existência, para que possamos sentir o sabor da vitória na vida eterna que nos espera onde seremos coroados como verdadeiros campeões ...

                                                                                                                  Eduardo Galdino de Souza

quinta-feira, 31 de julho de 2014

UNIDADE DO REINO

“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” Salmos 133:1


A unidade é um dos princípios mais fundamentais do Reino de Deus, o próprio Jesus nos ensinou que um reino dividido não subsiste. Tal unidade se observa desde a doutrina da Trindade, onde três Pessoas uníssonas (Pai, Filho e Espírito Santo) formam um único Deus ao ideal divino de constituir um povo santo para si nesta Terra. 

Os princípios bíblicos sempre se pautaram no respeito aos povos, fraternidade e amor. No Antigo Testamento, por exemplo, mesmo sob a lógica cultural e histórica da guerra os estrangeiros e peregrinos deveriam ser recebidos com dignidade em Israel e caso estes quisessem, poderiam, inclusive, ser acolhidos como parte da família, do corpo e da nação, ainda que não tendo sangue judaico.

O Criador fez o ser humano como um ser sociável, um ser fraterno capaz de se unir aos seus semelhantes seja através do casamento, da família ou das relações sociais. Viver em Comunidade possibilita inúmeros benefícios ao homem, passando desde sua sobrevivência ao seu desenvolvimento intelectual, emocional e espiritual.

Com o surgimento de Israel Jeová passou a guiar e orientar seu povo para uma busca de unidade. Israel junto seria mais que um povo, seria uma grande nação harmonizada e preparada para vencer qualquer inimigo, onde suas principais estratégias seriam o interesse comum e a força coletiva na busca incessante do Poder de Deus.

É importante salientar também que apesar de amar a unidade, Deus respeita as limitações e as particularidades de cada homem. Jeová nos fez indivíduos, porque cada um de nós tem a qualidade de ser inconfundível, especial e único. Dentro da unidade Deus respeita a diversidade, e talvez seja por esse e outros motivos que a estrutura de Israel foi organizada em 12 tribos.

Cada tribo teria sua liderança, suas próprias especificidades, suas terras, sua autonomia ... Contudo, mesmo diante de diferenças acessórias, as tribos deveriam sempre estar unidas em uma fé conjunta. Caso o povo falhasse todo Israel seria prejudicado, mas se o povo decidisse obedecer a Lei de Deus eles continuariam fortes e juntos na terra.

Infelizmente, durante o Governo de Roboão a poderosa Nação de Israel se dividiu em dois reinos, norte (Israel) cuja capital era Samaria e Sul (Judá) cuja capital era Jerusalém. Essa quebra de paradigma foi desastrosa para o povo, a desunião os levou ao cativeiro Assírio e Babilônico, os levou à diáspora gerada pelos romanos e nazistas. Israel só volta a se unir como nação em 1948 após a segunda guerra mundial, porém essa unicidade política não veio com uma união espiritual, e as consequências nós vemos até hoje.

No Novo Testamento Jesus Cristo trouxe uma nova concepção de Nação, difundindo a proposta de um Reino Eterno e Espiritual onde judeus e gentios partilhariam de uma união universal, todos adorariam ao único Deus. O povo voltaria a ser unido na Terra como a Igreja e nos céus como a Noiva do Cordeiro.

Em João capítulo 17 encontramos os últimos desejos de Jesus antes deste ser levado à cruz, em sua oração O Messias exprime seu mais fundamental anseio. Ele queria uma igreja unida em Sua Pessoa. Uma igreja sem divisões e contendas, uma Igreja harmônica, solidária e fraterna. Uma Igreja que acolhesse as diferenças e se vinculasse exclusivamente a vontade de Deus. Uma igreja guiada pela Palavra e não por usos, costumes e interesses humanos. Os salvos agora estariam unidos de tal forma que seriam um só corpo, inseparável  a ponto de que a perda de qualquer membro gerasse dor e sofrimento. Esse corpo seria guiado pela cabeça que é Cristo, e embora distintos,  cada membro, cada órgão teria sua função no corpo, e nenhum seria melhor que o outro, seríamos apenas diferentes.

“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.” João 17:20-23

Amor ao próximo, compaixão, irmandade e humildade seriam as bases que levariam a igreja ao sucesso e a união. Precisamos entender que o avanço do reino é o propósito da unidade e por esta razão devemos promover a Deus e o Seu Reino ao invés de promovermos a nós mesmos! A concepção coletiva sempre é mais ampla, ao olharmos para direita ou esquerda precisamos enxergar nossa própria família e não rivais de célula ou denominação. Afinal, só existe um Reino, perpétuo e inabalável!

Urge observarmos ainda, que Jesus nunca impôs uma uniformidade, desde o início a igreja nunca foi uniforme, mas unida em Cristo. Vemos por exemplo, uma igreja petrina aos arredores de Jerusalém e Judéia, em sua maioria composta por judeus convertidos que ainda se circuncidavam e detinham restrições alimentares. Ao passo que espalhada pelas mais distantes províncias romanas e territórios gregos havia uma igreja paulina, composta por gentios, onde mulheres eram mais reconhecidas, como profetizas e diaconisas, por exemplo. Vemos uma igreja gentia onde os membros não praticavam a circuncisão e não tinham restrições alimentares.

Cada igreja nos tempos do Novo Testamento tinha sua carta ou parte dos manuscritos. Cada Igreja tinha sua autonomia e liturgia, e mesmo diante dessas diferenças o amor crescia, transbordava em cada uma delas. Só no livro do Apocalipse encontramos 7 igrejas e 7 cartas diferentes, onde Cristo respeitando as limitações e as particularidades de cada uma tratou-as de modo específico, muito embora ainda mantendo bênçãos coletivas à Igreja Unida.

Jesus sempre trabalhou com as individualidades humanas. Ele agiu em conjunto escolhendo 12 discípulos para que com eles unidos como uma família pudessem juntos propagar o evangelho.  Discípulos diferentes ao longo dos séculos geram naturalmente  denominações evangélicas distintas, as quais apesar de divergirem em pontos acessórios, se mantém unidas no principal, na verdade de que Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o nosso Deus, o Deus da Igreja em todo o universo.

Em dias de um mundo tão individualista e egocêntrico precisamos deixar o egoísmo de lado, fazendo com que nossas diferenças não sejam obstáculos a nossa consciência de que somos uma grande família de Deus. Chega de julgarmos tanto nossos irmãos ou de nos sentirmos superiores. Chega de guerrearmos contra irmãos com críticas e embates filosóficos, porque antes de bandeiras denominacionais devemos levantar nossa Bandeira Comum que é Jeová Nissi.

Somos todos irmãos, todos temos sobre nós o mesmo sangue, o sangue do Cordeiro. Verdadeiros irmãos são amigos e companheiros. Irmãos estão prontos para abraçar e estender as mãos, irmãos ouvem, irmãos compartilham, irmãos andam juntos, irmãos se amam ... 


Que possamos resgatar essa unidade que um dia nos fez tão fortes, já que antes de sermos protestantes, evangélicos, wesleyanos, batistas, assembleianos, metodistas, presbiterianos ... somos antes de tudo cristãos, somos Unidos em Cristo, e como um mesmo corpo, possamos dizer dia após dia uns aos outros  que eu preciso de você e você precisa de mim.

“Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro Eu de Apolo; porventura não sois carnais?” 1 Coríntios 3:3-4

‘Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; Seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso; E vós de Cristo, e Cristo de Deus.” 1 Coríntios 3:21-23

Que nosso senso de comunidade e coletividade inerente ao Reino sejam conexas às sábias palavras do Mestre Jesus “ Que eles sejam um, assim como nós somos um Pai ” ...


                                                                                                                      Eduardo Galdino de Souza

sexta-feira, 27 de junho de 2014

PEDIDO DE ORAÇÃO


Envie seu pedido de oração para o e-mail: conferencistaeduardogaldino@gmail.com.  No assunto do e-mail coloque apenas a frase “Pedido de Oração”, a descrição do pedido deve constar no corpo da mensagem. Caso prefira não é necessário identificação.  Todas as quartas-feiras eu estarei em propósito com Deus clamando pela sua vida e pela sua família. 

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.” Jeremias 33:3

terça-feira, 24 de junho de 2014

BATISMO COM ESPÍRITO SANTO


“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.” Atos 2.1-6

Percebemos ao longo das escrituras sagradas que o Espírito Santo é uma pessoa, Ele é o próprio Deus. Infelizmente algumas seitas tentam despersonificar o Espírito tratando-o como uma força, influência ou mero poder divido. Tenta-se retirar, portanto, a oportunidade do ser humano de estabelecer um relacionamento, uma comunhão e um diálogo com o Espírito do Deus Supremo, tendo em vista que é possível ter intimidade com uma pessoa, mas não com uma energia divina. A palavra de Deus deixa bem claro que o Espírito fala, pensa, tem vontade própria, ama, ordena, se entristecesse ... É fato que Ele tem todas as características de uma pessoa.

Em João 14.16-17 - “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.A saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque Ele habita convosco, e estará em vós.” – podemos entender que o Espírito difere do Pai e Do Filho (Jesus), sendo a terceira pessoa da Trindade e dotado de todos os atributos divinos:

Ele é Eterno: " Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus ..." Hebreus 9.14

Ele é Onipresente: " Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali também estás. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá." Salmos 139.7-10

Ele é Onisciente: "Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito, pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus" I Coríntios 2.10

Ele é Onipotente: " Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá ..." Lucas 1.35

É importante observarmos que a palavra usada para Consolador tem origem grega (Parakletos), que significa "Alguém que fica ao lado, junto, outro semelhante a mim." O Espírito Santo, portanto, é nosso aconselhador, amigo, fortalecedor, é Deus dentro de nós.

O próprio Pai deixou bem claro que toda a essência de Jesus estava no Espírito Santo, já que Cristo foi gerado no ventre de Maria por meio Dele. Sem o Espírito não haveria vida, salvação ou igreja ...
Jesus nos prometeu seu Espírito, por isso todo crente realmente convertido tem o Espírito Santo habitando em sua vida e é Ele que promove continuamente uma regeneração e um estilo de vida santo dentro de nós.

O profeta João Batista havia predito a grande promessa do Reino de que além de termos o Espírito Santo dentro de nós, o crente poderia ser revestido de poder sendo também batizado com esse Espírito a fim de testemunhar a glória e a virtude de Deus.

Mateus 3.11 "Eu vos batizo com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo."

Quando uma pessoa crê no Senhor Jesus e consequentemente se batiza nas águas ela acaba se tornando templo do Deus Vivo através do Seu Espírito.

Existe, porém, um momento em que o Espírito de Deus opera em nós de forma mais poderosa, nos enchendo de virtude, derramando sobre nós o Seu poder e manifestando seus dons. Esta incomparável experiência é chamada de Batismo com o Espírito Santo.

Eu sou pentecostal, por isso tenho uma visão de que o Batismo com o Espírito Santo é um revestimento divino posterior a conversão e distinto desta, onde o Espírito vem sobre o homem o capacitando para o ministério específico que Deus lhe concedeu. Tal experiência é única, contudo é comum que esta seja renovada ao longo da vida cristã, a qual decorre de uma busca sincera e uma intensa consagração. O Batismo com o Espírito Santo nunca acontece por acaso, pelo contrário, ele é fruto de um ardente desejo de se conhecer e servir melhor a Jesus.

É por isso que infelizmente muitos crentes nunca sentirão o maravilhoso poder decorrente do derramamento do Espírito, o qual nos unge para que tenhamos um relacionamento mais íntimo com Deus nos levando a uma maior sensibilidade espiritual.

Cristo nos esclareceu nos evangelhos que ter o Espírito significa possuir a fonte de águas vivas, ou seja, na conversão o Espírito Santo automaticamente vivifica o espírito humano, nos fazendo nascer da água e do espírito.

Insta salientar contudo, que o mesmo Jesus nos traz uma revelação mais impactante, Ele afirma que se nosso coração estivesse disposto a se entregar continuamente a Deus, tendo uma devoção firme a fonte dentro de nós poderia se transformar em um grande rio, cujas águas correntes nos levariam a uma nova dimensão do fluir de Deus. É exatamente esse Batismo com o Espírito Santo que gera esse manancial no nosso ser, fazendo-nos mergulhar nas profundezas do Reino.

Em Atos 19. 1 ao 6 quando Paulo prega aos efésios, a bíblia nos informa que os mesmos já tinham aceitado Jesus por meio da pregação de Apolo, Priscila e Áquila, tendo já sido inclusive batizados nas águas. Logo, é evidente que o Espírito Santo habitava no coração daqueles homens. Apesar disso, o apóstolo Paulo mostrou aos efésios que embora já tivessem recebido o evangelho ainda existia dentro deles uma necessidade de terem uma experiência mais intensa com o Espírito. O texto relata, então, que após orarem todos foram cheios do Espírito Santo passando a falar em línguas espirituais, evidenciando, assim, a majestosa e inigualável experiência do Batismo com o Fogo, exteriorizando-o por meio de um novo idioma compreensível por Deus, um idioma divino que edifica o interior do ser humano. (I Coríntios14. 2 e 5). 

O Batismo é um dom, um favor, um presente que não decorre de mérito, mas é uma reação a uma ação de busca, é uma resposta a um coração abrasado e sedento de Deus. Ser batizado com o Espírito Santo é uma questão de fé e ocorre naturalmente no tempo de Deus dentro da trajetória de existência do crente.

Que a Igreja acorde para um novo tempo de pentecostes, onde as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo não venham ser reprimidas, já que não se pode controlar a direção e a força do Vento. Que nosso ser seja avivado continuamente e que sejamos cheios do Espírito Santo.
Vale ressaltar ainda, que ser Batizado com o Espírito Santo obviamente não é condição para salvação, muito embora tal Batismo nos eleve a uma nova dimensão na plenitude da graça de Deus. E apesar disso ser verdade, eu creio que cada crente terá o privilégio desta experiência antes de adentrarmos nos céus.

Acredito que naquele grande dia quando Cristo voltar nas nuvens, os mortos ressuscitarão primeiro e nós os que estivermos vivos subiremos até Ele em um corpo glorificado, neste dia haverá grande alarido, ouviremos o som dos anjos, sentiremos o vento do pentecoste, contemplaremos os olhos de chama de Fogo do Rei da Glória, naquele dia inesquecível a shekinah e a presença de Deus será tão intensa que nossos lábios se encherão de cânticos espirituais, crentes formalistas e tradicionais naquele grande dia anunciarão em línguas estranhas, em línguas de fogo que nosso Cristo vive e reina para sempre ... Seremos "alfabetizados" no idioma do céu e assim entraremos pelos portais da eternidade a fim de adorá-lo em espírito pelos séculos dos séculos ...

Eduardo Galdino de Souza


sexta-feira, 13 de junho de 2014

ABORTO X ESTUPRO

Diga NÃO ao aborto!


         Aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe produzida durante qualquer etapa da gestação, a qual se promove desde a fecundação até o momento anterior ao nascimento. A embriologia e a genética já provaram com farta documentação científica que a vida se inicia na concepção e é contínua quer intra ou extra uterina até a morte.

            Conforme Moore e Persaud, (1998, p.18): “ O desenvolvimento humano inicia na fertilização, processo durante o qual o gameta masculino ou esperma (...) une-se com um gameta feminino ou ovócito (...) para formar uma célula única, chamada zigoto. Esta célula altamente especializada marca o início de cada um de nós como um ser individual.” (Keith Moore and T. V. N. Persaud, The Developing Human: Clinically Oriented Embryology (6th ed. only)

        Insta salientar que os covardes defensores do aborto procuraram encobrir sua natureza criminal mediante terminologia evasiva, ocultando o assassinato com o eufemismo "interrupção voluntária da gravidez" ou sob opiniões confusas e  obscuras como "direito de decidir" ou "direito à saúde reprodutiva". Contudo, nenhum destes artifícios da linguagem podem esconder o fato de que o aborto é um homicídio qualificado, tendo em vista que é praticado contra um descendente e uma criança, tortura direta a um bebê indefeso, crime contra a vida (conforme dispõe o Código Penal Brasileiro) e acima de tudo trata-se de um verdadeiro holocausto da inocência.
           Vale ressaltar também, que embora o aborto no caso de estupro seja permitido pela injusta lei humana brasileira, conforme o artigo 128, II, do Código Penal, entendo ser tal dispositivo inconstitucional já que implica pena de morte para um ser humano inocente, aliás, sabemos que segundo o artigo 5º, XLV da Constituição Federal de 1988 a pena não pode passar da pessoa do condenado. Infelizmente o aborto pune alguém pelo crime de outrem, contrariando expressamente a Carta Magna. Há que se mencionar ainda o fato de que o direito a vida é inviolável, indisponível, sendo resguardado por todo o ordenamento jurídico como dispõe:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,” Constituição Federal de 1988.
" Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.” Código Civil de 2002

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.” Estatuto da Criança e Adolescente

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.” Estatuto da Criança e Adolescente.

    Pode-se concluir destes textos legais que a criança deve ser protegida em todas as circunstâncias, tendo prioridade à saúde e seus direitos garantidos desde o momento inicial da vida, desde a concepção. O direito à vida é um direito fundamental do homem, porque é dele que decorrem todos os outros direitos. O direito a vida é maior em face a qualquer outro direito, inclusive o de liberdade. Exemplo disso, é que no Brasil admite-se que se puna uma pessoa retirando sua liberdade, mas não sua vida. Aliás, só se fala em direito a liberdade de escolha, porque antes já existe um direito originário chamado vida. Existe vida sem liberdade, mas jamais existirá liberdade sem vida.
           É importante dizer também, que o aborto no caso de estupro ao invés de aliviar a angústia psicológica das vítimas provoca mais dor física e psíquica. O aborto não é o remédio para a ferida, mas o mal que a faz infeccionar.
           A própria experiência do aborto, física e emocionalmente, pesa na mulher tanto quanto o trauma do estupro. Os danos são maiores ainda quando ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando o aceita sob pressão. O arrependimento e o remorso são recorrentes nessas mulheres, que irracionalmente tentam apagar uma violência gerando outra. O aborto não é a solução para a mulher, não voltará no passado, pelo contrário, se o estupro estragou o presente, o futuro é destruído com o aborto. A vida da criança gera alegria, cura, afinal não deixou de ser filho dela.
          O aborto nesses casos não é uma alternativa compassiva, pois uma criança fruto de um estupro também é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num casamento. Além disso, um filho não pode sofrer a pena de morte por crimes que o pai cometeu.
Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não conseguem, porém, preservar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas num ato de injustiça. Alegam que a pena de morte é um castigo cruel para os criminosos. Mas, paradoxalmente, nos casos de mulheres grávidas num estupro, escolhem a morte para a criança indefesa. Nem mesmo levam em consideração a opção de misericórdia a fim de deixar a criança nascer para depois entregá-la à adoção. Aliás, sabe-se que a fila do Cadastro Nacional de Adoção é enorme, há inúmeros casais dispostos a cuidar de crianças, especialmente das recém-nascidas, que é o caso em tese. E mesmo que a criança fosse criada em um abrigo, ainda assim isso seria melhor que um aborto. Se a mãe não quer ter a lembrança do estuprador na criança, que esta então seja entregue a adoção, o que não se pode é punir e torturar um ser que não teve culpa pelo delito de outrem. Não há dúvidas de que a adoção é uma resposta mais humana do que a morte. Talvez seja por isso que os crimes de estupro estejam crescendo tanto. Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes ficam para trás para sofrer pressão, humilhação e abandono.
            O aborto não é saída para mãe, nem para a criança, tampouco para a sociedade. É educando e não abortando que iremos encontrar a solução para os problemas que hoje nos abrangem. Que Deus abra os olhos da nossa Nação, a qual contrariando a bíblia desconsidera a vida humana tolerando atitudes genocidas iguais as promovidas por Hither.
        Nesse contexto, a Igreja brasileira deve se levantar e jamais ficar alienada politicamente. Precisamos lutar para que o Projeto de Lei PL 478/2007 (Estatuto do Nascituro) seja aprovado. Conforme prevê o projeto, a mãe que optar por não fazer o aborto terá assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico e um auxílio econômico do governo até que o estuprador seja localizado e, então, passe a pagar a pensão pelo filho ou até que a criança seja adotada.
Tal estatuto permite que o Estado preste assistência a quem decidir não fazer o aborto. A vítima de estupro, por exemplo, não será sequer obrigada a gerar a criança, muito menos criá-la. Na verdade, ela ganha uma nova escolha sobre o que fazer. O que acontece atualmente é que a vítima aborta ou gera o filho com os meios que possui, para depois decidir se o bebê será entregue para a adoção ou se a mãe ficará com ele. Agora ela terá total apoio e não será abandonada socialmente, podendo ter a certeza que seu filho irá crescer sob condições dignas.

“ Possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe (embrião); e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!” Salmos 139




Eduardo Galdino de Souza.

terça-feira, 10 de junho de 2014

DIAS DE LAODICÉIA


“E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse3:14-22

Antes de adentrarmos no tema, precisamos esclarecer que embora a visão revelada ao apóstolo João tenha também conferido uma mensagem direta a igreja física de Laodicéia, o texto na realidade apresenta mais do que isso. Tal visão delineia um período histórico profético futuro, representa a Igreja do século XXI, a igreja morna e rica da atualidade, a igreja que antecederia a volta de Cristo.

Diferente das demais Igrejas da Ásia, Laodicéia não recebeu nenhum elogio por parte de Jesus. Em suma, o tom da mensagem constitui-se por uma repreensão, um conselho e uma promessa.

A cidade de Laodicéia ficava no vale do rio Lico. Esta se situava na atual cidade de Denizli na Turquia, no cruzamento entre as mais importantes rotas da Ásia Menor. Segundo historiadores, nos tempos antigos, a água de Laodicéia provinha de grandes aquedutos das fontes termais ao sul da cidade. Até chegar em Laodicéia a água ficava morna e sujeita a determinadas impurezas. Ao longo do percurso a intensidade do sol e o desgaste natural dos aquedutos acabava prejudicando a qualidade da água, tornando-a muitas vezes inadequada para o consumo. Ao bebê-la ou ingeri-la muitas pessoas vomitavam ou passavam mal pela pouca potabilidade.

Apesar disso, Laodicéia era uma cidade bem desenvolvida, extremamente rica, ela possuía uma ótima infraestrutura para a época, possuindo bancos, uma famosa escola de medicina que produzia o requisitado pó oftamológico e manufaturas produtoras de reconhecidos tecidos feito de lã.

Laodicéia passou por inúmeros terremotos sendo reconstruída com recursos dos seus próprios habitantes, não necessitando de nenhum subsídio imperial. Em Laodicéia havia um grande templo dedicado ao pai dos deuses pagãos chamado Zeus, existiam teatros, obras esculturais magníficas e importantes estradas comerciais que ligavam as províncias do império Romano ao Oriente, por onde passavam inúmeras especiarias e circulavam diversas riquezas.

Vale ressaltar que mesmo diante de tantos recursos e glória a Igreja em Laodicéia foi firmemente repreendida pelo Espírito Santo O Qual objetivava demonstrar que embora eles pensassem que já tinham tudo, na verdade não possuíam nada.

Na profecia Jesus se identifica como o Amém, afirmando que Ele é o Assim Seja de Deus, Ele é a palavra final, o Ômega do universo e a afirmação da veracidade do Reino. Ele prossegue se intitulando de a Testemunha Fiel e Verdadeira.

Ser fiel é ser leal com um amor que não teme nem a própria morte. É por isso que a bíblia chama a Igreja de noiva, afinal, em um casamento nós prometemos fidelidade até a morte. Em Apocalipse 2.10 " Sê fiel até a morte e dar-lhe-ei a coroa da vida ..." Cristo relaciona a fidelidade a um amor incondicional.

Tendo dito isso fica evidente que Jesus é Fiel porque Ele morreu por amor, morreu para que as promessas fossem cumpridas, as profecias confirmadas e o plano de salvação efetivado. Jesus é Fiel porque Nele nós temos garantia de todas as bênçãos de Deus! Na sequência, Cristo Se define como a Testemunha Verdadeira, ou seja, o seu depoimento é totalmente válido e real, Ele conhece tudo, sonda nossos corações e estaria disposto a testemunhar no Tribunal Divino, expondo a vergonha de nossos delitos ou confirmando a fidelidade de nossas obras.

Logo em seguida Jesus é chamado de o Princípio da Criação de Deus, isto não significa que Ele foi o primeiro ser criado como algumas seitas afirmam, afinal, Ele é Eterno e Preexistente a Tudo. Tal expressão aduz ao fato de que Cristo é a fonte, a origem e o meio pelo qual tudo foi criado. Jesus é o próprio Deus do Gênesis, Ele foi o verbo, a palavra de ação que deu origem ao mundo. O Filho Unigênito estava querendo dizer que assim como Ele criou todas a coisas, Ele poderia fazer nova a condição da Igreja de Laodicéia, Ele poderia gerar uma nova história.

Colossenses 1:16-17 "...pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele."

Ao analisarmos a expressão “...nem és frio, nem quente” percebemos uma clara alusão à água da cidade, que chegava morna por ficar exposta ao sol e causava aversão a quem tomava. Jeová deixa bem claro que Ele prefere a oposição aberta e honesta ao apoio hipócrita. No caso dos laodicenses, estava chegando a causar-lhe náuseas. Estes eram indiferentes, sem ousadia, acomodados, sem entusiasmo, preguiçosos, sedentários espirituais, sempre com uma desculpa para nada fazerem, para não se envolverem e para continuarem parados. Causa nojo e repulsa a Deus o crente morno, o crente meio termo, aquele que em uma vida dúbia acaba por negligenciar a verdade de que quem se torna amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 

Os cristãos de Laodicéia se achavam autossuficientes, bastavam a si, confiavam nas suas próprias capacidades, no seu intelecto, no seu talento e no seu dinheiro. Eles orgulhavam-se de dizer que não precisavam de nada, eram tão preocupados com o dia de amanhã, tão ocupados com o trabalho, tão sedentos por conquistar e acumular tesouros terrenos que se esqueciam da humildade e da simplicidade do evangelho. Ostentavam riquezas como se a prosperidade fosse um sinal da aprovação divina. Na verdade, a prosperidade é sinal tão somente da misericórdia de Deus, nada mais além disso. O erro deles não estava no fato de serem ricos ou prósperos, tendo em vista que ter uma vida de conforto, abundância, ser cabeça e não cauda e comer o melhor da terra é um dom e uma benção de Deus … O pecado daqueles crentes não era ter dinheiro, mas amá-lo, o erro não era ser próspero, mas fazer dessa prosperidade a motivação do seu viver.

Tal igreja considerava-se poderosa e respeitável pelo seu grande templo e por seus dízimos altos. Contudo, a real condição daquele povo era tão grave que ao final o próprio Senhor estava do lado de fora de cada coração pedindo para entrar!

Os olhos de chama de Fogo de Cristo, os quais não veem o exterior, ou a beleza do vestuário, a pompa, as mansões, o linguajar rebuscado e culto, a inteligência, as contas nos bancos, e todas essas outras coisas que nós valorizamos tanto, mas vê o coração, os chamou de pobres, miseráveis, cegos e nus.

São mendigos porque não têm condições de arcar com os custos da redenção, não tem como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não tem vestes adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual.

Jesus em total humildade e amor os aconselha, mostrando que a responsabilidade e a escolha de uma nova história dependia inteiramente deles. Ele os orienta a comprar o ouro fino provado no fogo, vestes brancas e colírio para os olhos.

O ouro simbolizava riqueza espiritual, onde as imperfeições e impurezas seriam queimadas pelo fogo. Ter um ouro refinado significa uma nova história, uma nova vida provada e aprovada pelo fogo do poder de Deus, reluzente e brilhante.

As vestes brancas a fim de cobrir a vergonha de uma vida espiritual deficiente falam de um novo vestir, um novo estilo de vida, puro e santo. 

O colírio produzido em Laodicéia para cura oftamológica foi utilizado por Cristo em uma metáfora, onde ele aduz à importância de uma visão espiritual do reino, cujos olhos estejam voltados para o céu e não para as coisas deste mundo.

Note que em todos os casos Jesus usa a expressão “comprar” e não simplesmente pegar. O significado disso reside no fato de que essa transformação exigiria um preço, seria necessário sacrifício, suor e renúncia, os quais seriam devidamente recompensados. Caso eles ousassem ser corajosos e decidissem atentar para as palavras do Mestre teriam não apenas prosperidade nesta vida efêmera, mas também uma prosperidade eterna que nada nem ninguém poderiam destruir. Contudo, infelizmente, Laodicéia continuava fechada dentro de si mesma, não evangelizavam, não pregavam a palavra. Estavam presos dentro de seus próprios cultos individualistas e materialistas. Havia louvores, ministrações, reuniões e em nenhuma destas Jesus estava.

Hoje, nós vivemos os dias de Laodicéia, onde as igrejas se mantém fechadas em atividades internas, não investindo em missões ou evangelismo urbano. Muitas igrejas egocêntricas as quais se trancaram para a verdadeira revelação inventando seus próprios costumes, dogmas e doutrinas. Quantas igrejas restringem a manifestação do Espírito Santo cerrando-lhe as portas. E ainda que isso não seja uma vontade consciente, pouco a pouco elas empurram Jesus para fora de suas histórias.

A igreja da “liberdade”, do formalismo, cheia, numerosa, satisfeita e orgulhosa. Igreja morna, sem manifestação do Espírito Santo, igreja flexível às vontades humanas. Igrejas com templos magníficos, com gigantescas estruturas, a igreja dos pop star evangélicos que cobram fortunas para pregar e cantar, igreja das disputas de poder e igreja silente ao pecado.

A Igreja da presente Era, assim como muitos em Laodicéia se sujeitavam aos costumes do deus Zeus da época, hoje se sujeita a costumes do deus Mercado deste século. Igrejas que detêm o controle acionário sobre canais de TV aberta, mas permitem em suas programações propagandas ímpias, igreja cuja liderança exclui os simples, porém é conivente com os crentes ricos da membresia. Igreja comercializadora de pano, água, sal, sabonete, chave, perfume em troca de uma promessa de benção, como se tivéssemos voltado aos tempos da venda de indulgências da Igreja Romana.

Igreja do relativo e da divisão, alienada diante das perseguições sofridas por Esmirna e outros irmãos, igreja calada diante do homossexualismo, silente quanto ao aborto e omissa na liberação da maconha. Igreja que apoia, nas eleições, partidos comunistas e pessoas corruptas, igrejas sem garra, que perderam os ideais pelos quais os apóstolos lutaram e morreram! Quantos e quantas igrejas enganadas, louvando a um Cristo, falando sobre um Jesus que a muito não está mais lá.

Ao final, Jesus traz uma mensagem de esperança, em seu profundo amor Ele bate insistentemente no coração de cada crente religioso a fim de que este verdadeiramente O receba para uma grande Ceia de comunhão e festa no Reino.

Cristo termina o alerta com a maior promessa dada entre todas as outras igrejas, Ele nos oferece a glória e a honra de nos assentarmos com Ele no seu Trono diante das cortes angelicais. Na verdade, o fim da revelação elenca o início de um futuro perfeito nos céus.

Que nós venhamos acordar porque os dias de Laodicéia são mais atuais que o jornal de amanhã. Que a igreja volte realmente a ser Igreja. Laodicéia, assim como muitas denominações do presente século, não eram imorais nem hereges, apenas eram mornos, deixando-se contaminar pelo ambiente materialista deste mundo, e o pior, o levando para dentro da igreja.


Eduardo Galdino de Souza